quarta-feira, 26 de maio de 2010

Cuidado! A Fúria vem aí

Ninguém tem dúvida que a Espanha é uma das favoritas ao título da Copa do Mundo da África do Sul.  A prova disso, é que a seleção vem apresentando um futebol de alto nível nos últimos anos. Com um elenco repleto de craques, como Xavi, Fernando Torres e David Villa, a Fúria espera repetir a bela campanha que fez na EuroCopa de 2008, quando foi campeã em cima da Alemanha. 

O seu futebol veloz e ofensivo encantou os amantes da bola, e toda imprensa européia. Por conta disso, a Espanha chegou  a ser considerada pela FIFA a melhor seleção do mundo  em 2009.

O Brasil, por sua vez, ofuscou o brilho dos espanhóis ao conquistar a Copa das Confederações no ano passado. A seleção espanhola era exaltada pelos torcedores, e mesmo sendo favoritíssima ao título da competição, não conseguiu passar pelo modesto time americano nas semi – finais, o que frustrou os apaixonados pelo futebol  que torciam por uma final inédita contra os brasileiros.
 
Neste ano, a Fúria vem renovada e pode levar vantagem em relação aos adversários por possuir jogadores que atuam em mais de uma posição. O zagueiro Puyol e o lateral Segio Ramos são exemplos de atletas conhecidos como “multi-funcionais”, capazes de atuar em diversas posições dentro de campo. Com esse ponto a seu favor, o técnico espanhol Vicente del Bosque, não pensou duas vezes e abriu mão de convocar dois jogadores de defesa - a que tem direito - para levar atletas que jogam no meio campo ou ataque. O resultado desta experiência, é que a Espanha se tornou a seleção mais ofensiva a participar desta Copa, por levar sete atacantes ao Mundial.
                                                                                      
    Espanha faz escola

 Algumas grandes seleções mundiais também seguem os passos da Espanha. Argentina, França e Alemanha são fortes candidatas ao título e também apostam no poder ofensivo para levantarem o caneco. Cada uma delas levará seis atacantes para a África do Sul.

Na contramão das grandes seleções, o Brasil (ou melhor, o Dunga) aposta no poder de marcação para conquistar o  mundial. O único ponto em comum que a seleção brasileira  tem com Argentina, França e Alemanha, é que também levará seis jogadores que atuam na mesma posição, a diferença é que são todos volantes.

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