segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Dez anos de uma virada inesquecível


Homenagem do Globoesporte.com 
Nesta segunda-feira, dia 20 de dezembro de 2010, um dos capítulos da história do Vasco que mais orgulha os torcedores completa dez anos: a conquista da Mercosul de 2000. O título veio após muita superação dos jogadores que, depois de estarem perdendo para o Palmeiras por 3 a 0 no primeiro tempo, no Palestra Itália, conseguiram fazer o 4 a 3. O feito foi apelidado pelos cruzmaltinos como "A Virada do Século".
Os gols daquela batalha épica foram marcados por Romário (três vezes) e Juninho Paulista. A missão ainda foi mais dificultada depois que Júnior Baiano foi expulso, aos 32 minutos do segundo tempo, e o time teve que seguir com um a menos até o fim. O grito de campeão veio aos 48 minutos, quando o Baixinho aproveitou um rebote da zaga e colocou para o fundo da rede.
A trajetória da equipe na competição
O Vasco ficou o Grupo E da Mercosul ao lado de Peñarol-URU, Atlético-MG e San Lorenzo. O começo da equipe foi de dificuldade, e a classificação (em segundo lugar) só veio na última rodada, após uma vitória por 2 a 0 sobre o Galo. Nas quartas de final, o time da Colina encarou o Rosário Central e, após uma vitória por 1 a 0 e uma derrota pelo mesmo placar, a disputa foi para os pênaltis. O Vasco levou a melhor - 5 a 4 - e foi para a semi contra o River Plate, que havia eliminado o Flamengo.
O adversário, o mesmo da semi da Libertadores de 98, quando o Vasco foi campeão, novamente não foi páreo. A equipe cruzmaltina fez 4 a 1 na Argentina, 1 a 0 no Rio de Janeiro e se classificou para a final.
Antes de encarar o Palmeiras, o Vasco ainda viveu um problema de última hora. Quatro dias antes do jogo, o time enfrentou o Cruzeiro pelo semifinal do Brasileiro e empatou em casa. O técnico Oswaldo de Oliveira deu o domingo de folga para os atletas, o que desagradou Eurico Miranda. O dirigente resolveu mudar a programação, e o treinador não aceitou. Resultado: foi demitido. No domingo à tarde Joel Santana já treinava o time em São Januário.
Além do título da Mercosul, Joel conquistou o Brasileiro daquele ano.
Romário Vasco 2000Romário comanda a festa vascaína na entrega da taça em pleno Palestra Itália (Foto: Getty Images)
Primeira Fase
Peñarol 4 x 3 Vasco
Vasco 3 x 0 San Lorenzo
Atlético-MG 2 x 0 Vasco
Vasco 1 x 1 Peñarol
San Lorenzo 0 x 2 Vasco
Vasco 2 x 0 Atlético-MG
Quartas de Final
Vasco 1 x 0 Rosário Central
Rosário Central 1 x 0 Vasco (Nos pênaltis, Vasco 5 a 4)
Semifinais
River Plate 1 x 4 Vasco
Vasco 1 x 0 River Plate
Finais
Vasco 2 x 0 Palmeiras
Palmeiras 1 x 0 Vasco
Palmeiras 3 x 4 Vasco
Os cinco minutos-chave da decisão contra o Palmeiras:
Romário Vasco 2000 MercosulJogadores desfilam em carro de bombeiros no
retorno ao Rio de Janeiro (Foto: Ag. Estado)
1' segundo tempo - Viola entra no lugar de Nasa. O atacante entrou muito bem na partida e levou o Vasco ao ataque. Ele infernizou os defensores e teve grande importância para a virada.
13' - Gol de Romário - O Baixinho cobra bem pênalti sofrido por Juninho Paulista e incia a reação cruzmaltina.

23' - Gol de Romário - A história se repete. Em novo pênalti sofrido por Juninho Paulista, o Baixinho cobra no mesmo canto e coloca 3 a 2 no placar.
40' - Gol de Juninho Paulista - O meia aproveita cochilada da zaga palmeirense e, de perna esquerda, chuta para o fundo da rede. Era o empate.
48' - Gol de Romário, o da virada - Após bate-rebate, a bola sobrou livre para quem sabe tudo dentro da área. O Baixinho não perdoou novamente: 4 a 3 para o Vasco.
Os cinco jogadores mais importantes da campanha:
ROMÁRIO
O craque fez 11 gols na campanha, três deles só na finalíssima contra o Palmeiras.
Capitão da equipe, o camisa 11 foi o jogador mais decisivo do Vasco na competição.
JUNINHO PAULISTA
Veloz e habilidoso, Juninho Paulista foi constantemente uma grande arma para furar as zagas adversárias. Na final contra o Palmeiras, fez um dos gols e sofreu dois pênaltis. No total, ele balançou a rede cinco vezes na competição.
JUNINHO PERNAMBUCANO
Organizador do meio de campo cruzmaltino, o jogador era peça fundamental no esquema tático da equipe. Sempre regular e bom nas bolas paradas, ajudou muito na conquista.
HELTON
Sinônimo de segurança na zaga vascaína, o goleiro foi outro que teve papel importantíssimo com belas defesas. Nas quartas de final, ele foi decisivo na disputa de pênaltis contra o Rosário Central. Contra o River Plate, também teve ótima participação.
EULLER
O "Filho do Vento" foi um parceiro e tanto para o baixinho Romário. Com sua velocidade, o atacante ajudou o time a superar as defesas adversárias.
Os cinco momentos mais marcantes na opinião de Odvan:
Odvan no treino do VascoOdvan em São Januário rodeado por torcedores
(Foto: Fred Huber / Globoesporte.com)
- A nossa conversa no vestiário no intervalo do jogo foi fundamental. Nos cobramos uns aos outros, não podíamos perder daquele jeito. Voltamos e conseguimos aquela virada espetacular.
- Acho que outro momento marcante e decisivo para motivar o time naquele jogo foi o fato de a torcida do Palmeiras já ter gritado "campeão" quando eles fizeram o 3 a 0.
- O que incendiou de vez o time contra o Palmeiras foi a comemoração do Juninho Paulista na hora do gol dele. Lembro que ele saiu batendo no peito dizendo que nós iríamos virar o jogo.
- Além do duelo com o Palmeiras, o jogo contra o River, em especial a partida na Argentina, foi muito especial. A vitória por 4 a 1 nos deu tranquilidade para o segundo jogo e também a certeza de que estávamos no caminho certo para conquistar o título.
- Aquela comemoração na chegada ao Rio foi uma coisa muito especial, difícil até de falar. O que a torcida fez foi emocionante demais, nunca tinha me sentido daquele jeito. Foi muito legal mesmo.
Depoimento de PEDRINHO:
- Quando começou o segundo tempo, todo mundo estava ciente da dificuldade que seria virar o placar, mas o grupo sabia que a reação era algo viável, pois tínhamos uma equipe de muita qualidade. E apesar de tudo, todos nós sabíamos que o mínimo que devíamos fazer era honrar a camisa do Vasco. E com o jogo rolando, foi tudo acontecendo e quando percebemos já tinha virado o jogo de uma forma incrível, eu tenho certeza de que nunca mais terá um jogo como este, foi algo inesquecível - disse ao site oficial do clube.
Cinco curiosidades sobre a conquista:
Juninho Romário Vasco 2000Juninho e Romário comemoram o gol da virada,
aos 48 do segundo tempo (Foto: Getty Images)
- Atual técnico do Vasco, Paulo César Gusmão era o preparador de goleiros na conquista da Mercosul de 2000.
- O lateral-direito Clébson foi o único a participar de todas as partidas. O jogador morreu no ano seguinte, no dia 22 de junho de 2001, aos 22 anos, em um acidente de carro. A tragédia ocorreu no município de Serrinha-BA, próximo a Salvador. Ele estava indo para a sua cidade natal, Itiúba-BA, passar a festa de São João com os parentes.
- Romário foi o artilheiro da competição com 11 gols. Foi o segundo ano consecutivo que ele terminou como goleador. Em 1999, marcou oito pelo Flamengo. Somado os quatro gols marcados na primeira edição, o Baixinho fez 23 na Mercosul.
- A delegação vascaína chegou no aeroporto Santos Dummont no início da tarde do dia seguinte ao título. O local estava lotado de torcedores, que acompanharam os atletas no carro de bombeiro até São Januário. Na Colina, houve uma queima de fogos que durou cerca de dez minutos.
- Luizinho encerrou a carreira depois da conquista da Mercosul. O volante é o jogador que mais taças levantou na história do clube, entre elas dois Brasileiros (97 e 2000) e a Libertadores de 98.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Qual é a melhor opção de trabalho no Jornalismo: contratado ou freelancer?

Nos últimos anos, a profissão de Jornalista se deparou com a crescente de uma nova forma de trabalho na área: o freelancer. Mas será que na atualidade esse modelo de serviço é melhor para os profissionais da comunicação? Um jornalista ter emprego fixo, registrado, em algum grande veículo de comunicação não é algo tão proveitoso como antigamente? Dois jornalistas que escreveram livros sobre as duas formas de emprego respondem essas questões, e divergem sobre o tema.


Estabilidade

A editora de treinamento da Folha de S. Paulo, Ana Estela de Sousa Pinto, é um exemplo de jornalista que se dedica integralmente ao trabalho fixo. Ela está há 22 anos no jornal, empresa em que já foi secretária-assistente de Redação, repórter, editora e passou por diversas editorias. Em 1988, Ana Estela decidiu trocar a agronomia pela Folha e não se arrependeu, tanto que não sabe o que é trabalhar fora do jornal. De acordo com ela, a principal vantagem em ter um serviço registrado em algum veículo de comunicação é a estabilidade. Ana Estela é autora do livro A vaga é sua - como se preparar para trabalhar em Jornalismo, escrito em parceria com Cristina Moreno de Castro.

“Fiz muita coisa aqui (na Folha), tive vários cargos, conheço muita coisa no jornal. Ganhei muita experiência em várias áreas. Uma oportunidade que não sei se teria em outro lugar, ou se estivesse trabalhando como freelancer”, diz Ana Estela.

Ana Estela trocou a profissão de agronôma pela de Jornalista.  (Imagem: Divulgação)

Flexibilidade
O jornalista Maurício Oliveira é autor do livro Manual do frila – o jornalista fora da redação e afirma que o trabalho de freelancer é a melhor opção para os profissionais da área. Ele conta que desde que escolheu entrar para a vida de freelancer, em 2003, até sua condição financeira melhorou, além de lhe proporcionar algo que considera de suma importância: ficar mais tempo com a família. Oliveira enxerga com ótimos olhos a carreira de um jornalista freelancer, tanto que afirma não se arrepender da escolha, mesmo tendo trabalho de forma fixa em grandes jornais e revistas, como Veja e Gazeta Mercantil.

“É ter domínio sobre seu dia, estar mais com a família. Quando se é freelancer a produtividade aumenta, há um controle maior do tempo. Em redação sempre para o trabalho para fazer outra coisa, perde a concentração para ficar na internet e tomar café”, argumenta Oliveira.
Capa do livro do jornalista Maurício Oliveira. (Imagem: Divulgação)

É a melhor escolha, mas tem pontos negativos
Enquanto Oliveira é um defensor da atuação como freelancer, ao contrário da jornalista da Folha, ambos assumem que os dois lados da profissão têm alguns problemas. O autor do Manual do Frila alerta que o freelancer “pode ficar esquecido” se começar a recusar muitas ofertas de trabalho que lhe são oferecidas.

“Quando se rejeita duas vezes um trabalho do mesmo veículo você fica esquecido, isso é muito delicado, às vezes se tem excesso de oferta de trabalho e temos que aprender a administrar”, revela Oliveira.
Já Ana Estela diz que no começo da carreira (estudantes e recém-formados) fazer freela pode auxiliar a ingressar no mercado, ajudando até mesmo na seleção de programas de treinamento, como o do diário paulista.

“No início de carreira, ser freelancer ajuda o profissional a ficar conhecido entre os editores de jornais e revistas. Auxilia inclusive em alguns processos seletivos. No começo, lutar por um trabalho registrado pode atrapalhar, porque a pessoa é boa, mas não tem experiência, nunca fez freela”, afirma Ana. Porém ela diz que se aparecer uma oportunidade de trabalho como freelancer e outra proposta para ter contrato fixo, o candidato deve optar pela segunda opção.


Estabilidade financeira

Os jornalistas divergem a respeito de um assunto que é indispensável para qualquer pessoa na hora de escolher um emprego: a estabilidade financeira. Segundo o freelancer Maurício Oliveira, um profissional que tem como linha de serviço apenas o que é passado de forma avulsa, sem um vínculo empregatício com nenhuma revista, jornal, site, rádio, ou emissora de televisão, pode e tem grandes chances de ter uma carreira que proporcione um bom patamar econômico.

“Para ganhar dinheiro freelar é um ótimo caminho. Eu consigo ganhar melhor depois que me tornei freelancer. Mas além do dinheiro, sendo freelancer tenho a possibilidade de morar em Florianópolis e fazer trabalho para alguma revista de São Paulo”, conta Oliveira, que complementa para dar uma dica de como se estruturar para não ter problemas com dinheiro: “Aprendi uma lógica depois que virei freelancer, tenho que me programar por ano e não por mês. E minha vida anualmente é estável”.

Porém, de acordo Ana Estela, a estabilidade econômica e os benefícios que um trabalho registrado oferece são os fatores que a fizeram nunca pensar em sair da Folha de S. Paulo para tentar seguir carreira como freelancer. Segundo ela, para ter sucesso contínuo apenas freelando é necessário ter um nome conhecido no mercado, coisa que muitos profissionais não conseguem.

“O principal benefício do trabalho fixo é a segurança, saber quanto vai ganhar no final do mês. Sendo contratada dá para se estruturar melhor. Com isso, prefiro continuar com a estabilidade do fixo, nunca pensei em ser freelancer”, afirma Ana Estela. A jornalista faz questão de deixar claro qual a sua preferência na forma de serviço no Jornalismo: “Para essa estabilidade financeira o trabalho fixo, em minha opinião, é melhor”.

Ana Estela de Sousa Pinto é autora do livro A vaga é sua. (Imagem: Divulgação)

Todo jornalista pode ser freelancer?

Para Ana Estela, não é todo profissional de comunicação que poderá se tornar freelancer. Entretanto, o jornalista acredita que falta esse tipo de profissional no mercado. “Penso que como freelancer, para você se firmar apenas com essa forma de serviço, é complicado, precisa já ter um certo nome na carreira, ser reconhecido por várias redações. Não acredito que todos jornalistas tenham que freelar”, diz a editora de treinamento daFolha.

Maurício discorda. "Há mercado para isso (todo jornalista se tornar freelancer). Os veículos estão precisando desse tipo de mão de obra. Mas o profissional tem que saber que a vida será corrida, muitas vezes serão cinco ou seis trabalhos de uma vez e tudo com prazo", comenta o profissional que há sete anos se dedica ao trabalho freelancer.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Replicando...

Replicando a matéria do colega Mauro Malin, publicada no último dia 19/10 no portal Observatório da Imprensa. A matéria, cujo tema é falta de análise nas reportagens, defende que os jornalistas analisem mais as matérias que escrevem e não fiquem "agarrados" somente aos fatos que viram notícia. Vale a pena conferir abaixo trechos da matéria.

Falta análise nas reportagens

Por Mauro Malin

Como se sabe, um dos desafios postos hoje para jornais e revistas, a "velha" mídia, é oferecer não apenas a simples descrição dos fatos, tal como apurados pelos repórteres, mas também mais análises. A descrição é indispensável, mas cada vez menos suficiente porque o fato chega ao conhecimento do leitor, de uma maneira ou de outra, com uma instantaneidade que os periódicos convencionais nem sonham em alcançar.

A análise credenciada se tornou tanto mais importante na medida em que a internet, em seus 15 anos de existência no Brasil, foi deixando de ser basicamente uma plataforma de diálogo solidário, colaborativo, atributo que felizmente não perdeu, e se tornou também canal de facciosismo e de espírito de manada. Para não falar em agressividade, calúnia, injúria e difamação; o que a internet revela sobre a alma e a mentalidade de alguns internautas é constrangedor, quando não dá calafrios.

Continue lendo aqui

Fonte: Blog Un Cult, da jornalista Mariana Caldeira

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Jornalista Datilógrafo

A Prefeitura de Cabedelo, cidade portuária da Paraíba, está oferecendo duas vagas para jornalistas em concurso público. O salário é o mínimo (R$ 510) e a jornada de trabalho é de 40 horas semanais.Não precisa ter nível superior. O nível de escolaridade exigido é o ensino médio.

Portanto, não precisa ter diploma de jornalista, mas tem que ter o de datilógrafo,pois serviços datilográficos estão entre as atribuições dos jornalistas que vão trabalhar em Cabedelo.


Duvida? Então lê o edital aqui

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Real Madrid leva a melhor no duelo de gigantes



Clube Merengue bate o Milan com facilidade e garante vaga nas oitavas de final da Liga dos Campeões

Cristiano Ronaldo comemora o primeiro gol da partida
Quem esteve presente no Santiago Bernabeu nesta quarta-feira, acompanhou de perto os ingredientes de um grande jogo.Jogadores de alto nível, muita disposição e um "novo" Real Madrid encheram os olhos dos torcedores merengues, que saíram do estádio orgulhosos de sua equipe. A vitória de 2x0 sobre o Milan de Ronaldinho Gaúcho e Pato apagados, carimbou o passaporte espanhol para a segunda fase da Liga dos Campeões e complicou ainda mais a vida dos italianos. Com a derrota, o Milan, com quatro pontos ganhos, segue em segundo lugar,  seguido de perto pelo Ajax, que derrotou o fraco Auxerre por 2x1.

Real a todo vapor

Com uma equipe taticamente perfeira, o Real Madrid partiu pra cima do Milan logo no início do jogo, não deixando que os italianos criassem boas jogadas. Com alguns minutos de jogo já era possível perceber nos espanhóis o estilo Mourinho de jogar. Com apenas três meses no comando, o treinador deixou os "galácticos" mais fortes na marcação sem perder o poder de ataque.

CR7 acerta chute forte no canto. A bola passa
no meio da barreira

 Com um volume de jogo superior, o Real dominava as jogadas de ataque. Ozil e Dí Maria faziam a diferença no meio campo e a velocidade de Cristiano Ronaldo deixava a zaga italiana perdida em campo.


 O Milan estava tão encurralado, que até Alexandre Pato voltava para marcar, mas como a marcação não é seu forte, o ex-colorado fez uma falta na entrada da área, na medida para Cristiano Ronaldo. O português bateu forte e a bola passou bem no meio da barreira, morrendo no canto esquerdo do estreante goleiro Amélia.

Atordoado com o gol, o Milan não conseguiu nem respirar. Ainda sentindo o golpe, os italianos apenas olharam o contra ataque puxado por Cristiano Ronaldo, que passou por dois adversários e tocou para o alemão Ozil bater da entrada da área. A bola ainda desviou em Bonera antes de parar no fundo da rede.

Milan tenta pressionar

Com 2x0 no placar, o Real diminuiu o ritmo fuminante e buscou administrar a partida. O Milan, por sua vez, tentava acordar e o ataque italiano buscava as pontas do campo para envolver os espanhóis. Por alguns minutos o jogo parecia mudar com a pressão que os italianos tentavam imprimir. Aos 29 minutos, Ronaldinho em grande jogada, encontra Seedorf livre, que na entrada da área bate forte por cima do gol de Casillas. Quatro minutos depois, Pirlo em cobrança de falta, acerta o travessão e no rebote Zambrotta manda para fora.

Ronaldinho não conseguiu repetir as boas atuações
Depois dos sustos, o Real Madrid resolveu voltar a atacar e conseguiu mais uma vez dominar o jogo, só esperando o fim da primeira etapa.

As equipes voltaram sem modificação para o segundo tempo. Assim como os times, o jogo também não mudou. Real sempre com a bola nos pés, e o Milan correndo atrás do prejuízo. Com grande posse de bola, os galáticos procuravam tranqüilizar o jogo e partir nos contra ataques.

Sem inspiração, o trio ofensivo italiano Ronaldinho, Pato e Ibrahimovic não conseguia assustar a defesa espanhola. Pepe, Ricardo Carvalho e Marcelo pela esquerda, anulavam as poucas jogadas criadas pelos atacantes milaneses.
  
Aos 26 minutos, Ronaldinho deu lugar a Robinho, que mesmo vaiado por quase todo estádio, tentou dar velocidade ao ataque milanês. O brasileiro até que tentou, buscou o gol sempre que pegava na bola, e aos 39 acertou um belo chute, que só não entrou por causa da bela defesa de Casillas. Mesmo com a disposição de Robinho, o Milan não conseguiu mudar a cara do jogo, que merecidamente terminou com a bela vitória do Real, que assumiu a liderança do grupo, e está praticamente classificado para a próxima etapa.
Pato não consegue furar bloqueio espanhol

Na próxima rodada, dia 3 de novembro, o Milan recebe o Real no San Siro, precisando muito da vitória para continuar sonhando com a classificação.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Vem dançar comigo

Vasco dá show, coloca timão na roda e termina a noite com bela vitória.

Quem passou por São Januário na noite desta quarta- feira pode acompanhar de perto   a bela vitória vascaína e o contraste que marcou as equipes durante todo o jogo. O Vasco, embalado por sua torcida, procurou a vitória desde o início do jogo, utilizando de jogadas rápidas do trio ofensivo Felipe, Zé Roberto e Eder Luis. O Corinthians, acuado, passou o primeiro tempo assistindo a equipe cruzmaltina jogar, e quando resolveu acordar já perdia por 2x0.

 Para o time vascaíno, o resultado da partida deu um ânimo a mais. A equipe subiu uma posição, está em 11º e ainda sonha com rumos mais altos no Brasileirão. Por outro lado, a derrota serviu para aumentar ainda mais a crise no time do Parque São Jorge, que não vence há seis jogos, somando dois empates e quatro derrotas.  

Show vascaíno

Dizer que o Vasco dominou o jogo e não deixou o Corinthians jogar pode soar como exagero, mas no primeiro tempo a equipe cruzmaltina foi soberana. Acuado e muito preocupado em se defender, o time do Parque São Jorge viu de perto o poder do ataque vascaíno - que pelas pontas do campo chagava com muita facilidade na área paulista - e teve que lutar para não sair de São Januário com uma goleada.

Com um volume de jogo superior, o Vasco não demorou a abrir o placar. Aos dez minutos, o lateral Carlinhos cruza pela ponta, e Zé Roberto, livre de marcação toca na saída do goleiro. O jogo parecia fácil, e por pouco o Vasco não ampliou após Zé Roberto receber lindo passe de Felipe, invadir a área e chutar por cima do gol de Júlio César.

Com o meio campo dominado pelos vascaínos, o time paulista não teve outra opção a não ser recuar seus jogadores e tentar partir no contra ataque. Mas de nada adiantou. Com os constantes erros da equipe corinthiana, o Vasco dominou o jogo e colocou os paulistas na roda.

 Aos 21 minutos, Felipe, em noite inspirada, encontrou Éder Luis livre, que em velocidade passou no meio de dois corintianos e tocou na saída do goleiro Júlio César para delírio dos torcedores vascaínos. Com dois a zero no placar, o Vasco diminuiu o ritmo e administrou a vantagem até o fim da primeira etapa.

Na volta dos vestiários, as duas equipes mantiveram a mesma postura.O Vasco sempre buscando o terceiro gol, e o Corinthians ainda tentando se encontrar dentro de campo.

O segundo tempo parecia o replay do primeiro, só que sem gols. O Vasco mais uma vez dominava o meio campo, e o Corinthians tentava encontrar espaços para furar o bloqueio que a zaga vascaína fazia. Com o resultado garantido, a equipe cruzmaltina apenas tocou a bola, e sem sofrer ameaças, só esperou o fim da partida para comemorar a boa fase.

A bela vitória serviu para dar moral e um ânimo a mais para o Vasco, uma vez que a equipe subiu apenas uma posição. O Corinthians, por sua vez, se mantém na terceira colocação com 49 pontos, mas fica ainda mais distante do líder Cruzeiro, que está cinco pontos na frente.

Na próxima rodada, o Vasco visita o Atlético-GO, domingo, às 16h, no estádio Serra Dourada, em Goiânia. Já o Corinthians, reforçado por Ronaldo, joga contra o Guarani, no mesmo horário, no estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Kaká mais perto da Inter de Milão

Mourinho teria concordado em liberar o jogador para o clube italiano. Milan também está de olho no brasileiro

A possível saída de Kaká do Real Madrid ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira. Mesmo machucado há mais de dois meses, o craque continua sendo notícia na imprensa europeia. Desta vez, o jornal espanhol "AS" informou que Mourinho estaria disposto a aceitar a venda do atleta para o Inter de Milão. O treinador português teme que o jogador não volte a ser o atleta que custou caro ao time merengue.



Outro motivo é o bom desempenho do meia alemão Mesut Özil, que foi contratado depois de ir bem na Copa do Mundo. Além dele, Canales, Pedro León e Di María também chegaram nesta temporada e jogam no mesmo setor que Kaká.

Segundo o tabloide espanhol, o meia já teria conversado com seus agentes que aceitaria atuar na Itália. Com o sinal positivo de Mourinho e Kaká, as diretorias de Real e Inter já poderiam iniciar uma negociação.

Mas o Milan também estaria de olho no brasileiro. De acordo com imprensa italiana, o clube rubro-negro tentará o retorno de Kaká para a próxima temporada, já que pode perder Ronaldinho Gaúcho para o futebol dos EUA em 2011.
Um possível encontro entre os dois clubes já teria uma data marcada: 19 de outubro, dia do jogo entre as equipes, no Santiago Bernabéu, em Madri, pela Liga dos Campeões. A segunda parte da reunião poderá ser prolongada para o dia 3 de novembro, quando os clubes se encontrarão novamente pelo torneio europeu.